Os 5 fatores mais importantes para o sucesso da laminação
Todos sabemos que a laminação de vidro é o processo de união de duas ou mais folhas de vidro com uma camada intermediária flexível no meio. Parece simples. Mas será que é sempre assim na prática? Como você pode garantir que seu resultado final seja consistentemente excelente enquanto seu processo permanece eficiente? Vamos olhar para os cinco principais fatores importantes para o sucesso da laminação de vidro.
É importante lembrar que o seu segmento de negócio irá determinar muitos dos requisitos para o seu processo de laminação. Por exemplo, se você está no negócio de fachadas, os requisitos para o vidro serão diferentes daqueles do mercado de vidro interior. As especificações do vidro não serão as mesmas, e as configurações das linhas também serão diferentes. Além disso, para muitos produtores, o fator mais importante é que a linha possa se adaptar facilmente a diferentes tipos de produção. Portanto, vamos focar nos fatores que são igualmente importantes para cada processador de vidro, independentemente do modelo de negócio.
1) Ótima tecnologia de aquecimento
A escolha da tecnologia de aquecimento afeta diretamente o uso diário da sua linha de laminação. Existem principalmente duas tecnologias que devemos considerar: a convecção total e a radiação com convecção.
Hoje em dia, a maioria dos fornos continua utilizando a tecnologia de radiação infravermelha. Se este é também o seu caso, lembre-se que a eficiência da radiação depende muito do tipo de vidro que você processa. A radiação infravermelha só é realmente eficaz no aquecimento de vidros transparentes mais espessos e sem revestimento. Infelizmente, os processadores de vidro que trabalham apenas com este tipo de vidro são poucos e distantes entre si.
Quando se trata de um aquecimento realmente ideal, a convecção total é uma escolha muito melhor. Isto é, principalmente, porque a convecção total é totalmente indiferente ao tipo de vidro que você usa. Aquece o vidro de forma consistente e uniforme. Mesmo os revestimentos Low-E não refletem o calor por convecção. Portanto, não há necessidade de ajustar a temperatura do forno com a mesma freqüência, economizando muito tempo.
2) A tecnologia de pré-impressão correta
A unidade de pré-prensagem da linha de laminação afeta a facilidade de operação da prensa e a uniformidade do resultado da prensagem para diferentes tamanhos e formas de vidro.
Muitas vezes, as linhas de laminação estão equipadas com duas unidades de prensagem. Neste caso, menos é mais! Um bom layout de prensa combinado com um aquecimento preciso é mais do que suficiente com apenas uma prensa. Além disso, evita-se a situação pegajosa de ter um longo painel de vidro sob duas unidades de prensagem ao mesmo tempo.
As mais modernas máquinas de prensar são projetadas de modo que a unidade de prensagem não precise ser ajustada com base na largura ou forma do vidro – nem mesmo automaticamente.
3) Capacidade de produção mista
Na maioria das vezes, a capacidade de produção mista da linha é o fator mais importante a considerar. Isso significa que é rápido e fácil mudar entre diferentes produtos – seja mudando o revestimento, tamanho do vidro, forma ou espessura do sanduíche. Os fatores mais importantes que afetam isso são o design de aquecimento e pré-impressão (discutidos nos pontos 1 e 2) e o design das operações de salas limpas.
Ao comparar capacidades entre diferentes linhas, certifique-se de levar em conta qual é a produção real que você obtém da linha em relação aos valores teóricos de capacidade. É especialmente importante compreender que tipo de tempo de troca existe entre produtos, pois os tempos de troca podem causar uma enorme diferença entre a produção real e a produção teórica.
Na sala limpa, o mais importante é que a linha permite uma operação fácil entre os modos automático e manual – dependendo do tipo de produtos que você está usando. Preste atenção especialmente à facilidade de trabalho dos operadores ao redor da linha, quando se trata de cortar e posicionar os vidros manualmente. Uma estação de corte bem projetada torna o corte mais fácil e rápido para os operadores, além de levar a uma melhor qualidade de corte também.
4) Design da sala limpa
A sala limpa é uma parte inerente da linha de laminação, garantindo uma operação suave ao carregar as lâminas e tornando o trabalho dos operadores o mais simples possível. Os pontos a considerar para uma sala limpa bem projetada incluem facilidade de movimentação em torno da linha, métodos off-line automatizados de armazenamento dos rolos PVB e iluminação suficiente, especialmente na área de montagem.
Você também deve conhecer e manter a temperatura e o nível de umidade recomendados para sua sala limpa, bem como os requisitos de filtragem de ar. Estes não são valores padrão, mas são muito específicos com base no tipo de folhas que você armazena.
5) Tamanho otimizado da máquina
A definição de um tamanho de linha adequado é crucial, especialmente se você está indo para produção de alto volume. O comprimento da linha tem um efeito direto sobre a capacidade que você pode alcançar, devido às longas distâncias de deslocamento dos transportadores e elevadores de vidro. Quanto maior for a linha, maior será a sua caminhada – o que também é um lado negativo.
Se apenas uma pequena parte do seu negócio vem de vidros longos, considere adquirir esses vidros de outro lugar, ao invés de investir em uma máquina maior.
E a lista continua
A facilidade de utilização da linha, o design do elevador de vidro, a lavadora, o tipo de vidro, os métodos de corte de vidro e a automação da linha – todos têm o seu próprio papel no sucesso geral da eficiência do seu processo de laminação e do seu negócio também.
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12.3.2020 Riku Färm
